É notável a influência que a
tecnologia exerce na vida em sociedade. A nossa forma de comunicar, de
relacionar com o outro, de perceber o mundo tem modificado ao longo dos anos, e
nas últimas décadas essas mudanças foram mais visíveis. Em meio a essa
tempestade de tecnologia da informação há aqueles que resistem as inovações e
acabam sendo excluídos digitalmente, por outro lado há aqueles que as utilizam
indiscriminadamente. Neste contexto o papel da escola se concentra em diminuir
o abismo entre essas posturas.É fato, os recursos
tecnológicos estão por toda parte e com eles uma quantidade imensurável de
informação que não é poder exclusivo de uma ou outra pessoa. Para nos
beneficiarmos destes recursos se faz necessário uma orientação maior no sentido
da utilização correta dos mesmos. Assim o mestre vai deixar de ser mestre e
assumir o papel de aprendiz.É preciso pensar na escola
que desmistifica que trabalhe na formação de educadores e educandos para que a
incorporação destes recursos não se dê como um puro e simples acréscimo de
novos elementos e sim como integradores efetivos entre a educação e o meio,
tornando-se presente e participante da construção de uma nova sociedade.Contudo o sistema
educacional reconhece as limitações enfrentadas pelos agentes educacionais, mas
vê a necessidade urgente em formar cidadãos autônomos capazes de “aprender,
desaprender e reaprender”(Alvin Toffer). Essa dinâmica de aprender, desaprender
e reaprender é o retrato da sociedade vigente que requer do sujeito soluções
rápidas e criativas para os problemas da vida e do trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário