Navegar livremente é uma boa
experiência, permite ao internauta descobrir novos caminhos, novos saberes. A
ele é delegado o poder de escolha, as inúmeras possibilidade de percurso
oferecidas ao leitor complementam o texto principal. A cada link clicado uma
nova página se abre e a decisão é do leitor em seguir adiante ou não. A
navegação a deriva exige atenção redobrada por parte do usuário, para que o
foco de pesquisa não seja deslocado para assuntos diversos que embora seja de
interesse do pesquisador, mas não se define como complementar.
Aparentemente a terminologia
hipertexto parece um termo recente, mas a pesquisa na busca do conceito deste
termo revelou grandes descobertas. Autores que versam sobre o assunto concordam
que a propagação do termo se deu com o advento da internet, mas vários
escritores do passado já faziam uso do hipertexto em seus escritos. Os
primórdios do hipertexto podem ser associados a uma idéia de Agostinho Ramelli
cuja proposta era permitir a consulta simultânea de vários livros. A “roda de
leitura” deste mesmo autor criada em 1588 é um exemplo disso.
Portanto pensar no uso do
computador, bem como o do hipertexto no contexto da educação não é tarefa tão
simples, embora, hoje, em razão da força com que se impõem no espaço educativo
as ferramentas ligadas à informática, tal tema venha sendo intensamente pautado
nas agendas, quer daqueles que se dedicam a buscar soluções técnicas para os
problemas do ensino, quer daqueles que se preocupam (e estes em menor número)
com uma visão mais ampla das questões relacionadas à educação.
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