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sábado, 6 de julho de 2013

Relato de experiência de uso da mídia na educação



A Escola Estadual Major Alexandre Rodrigues desenvolveu um projeto cujo tema, Água, foi aplicado visando a conscientização de toda comunidade escolar quanto à sua importância e preservação. Foi abordada também a questão da seca no Norte de Minas. Este projeto foi interdisciplinar e cada disciplina desenvolveu de maneira criativa uma forma de apresentá-lo. Vários recursos tecnológicos foram utilizados como por exemplo, na área de história e geografia, os alunos registraram com uma câmera digital as nascentes dos rios e a seca na região. Foi montada uma exposição com fotografias por eles produzidas. Além disso, montou-se um vídeo retratando a trajetória do trabalho desenvolvido, mostrando a dificuldade da população em relação a seca, o assoreamento dos rios, a morte de animais e a difícil condição de vida do sertanejo, apresentado em projetor de imagens sobre o som de Guilherme Arantes, com a música planeta água. Os alunos construíram horta suspensa, reciclaram papéis e produziram diversos objetos. Foram produzidos folhetos impressos com dicas para evitar o desperdício. Os alunos fizeram paródias e gravaram clips que eles mesmos produziram sobre o tema proposto. Na área de português foram produzidos poemas e textos, transformados em varais que enfeitaram toda a escola.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Animal merece cuidados

Gostaria de compartilhar com vocês o link abaixo. Nele há um projeto desenvolvido por uma escola do Rio Grande do Sul que contempla a participação da família nas atividades escolares. Creio que vocês irão gostar, aproveite e divulgue para os seus amigos.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=2792

PROJETO LITERATURA


Escola Estadual Major Alexandre Rodrigues 
Projeto de Aprendizagem




A história por trás das histórias
(A origem do papel e a história do livro segundo Pedro Bandeira)





Docentes: Caroline Fabianne Ruas Ribeiro

Irenice Pereira Pinto Lima

Lilian do Socorro Costa Lopes

Santuza Gomes Fróes Souto

Vanda Dias Maia




Mirabela (MG), Junho de 2013


Introdução

     O livro é de fundamental importância para o desenvolvimento das sociedades e do crescimento intelectual do indivíduo. Ele permite ao ser humano registrar fatos importantes da sua história e repassar tais fatos às sociedades posteriores; O livro incrementa a missão de educar, pois fornece informações, lazer, cultura, propiciando ao leitor elaborar seu próprio conhecimento, facilitando à escrita e aguçando a imaginação. Ao voltarmos o nosso olhar para o lúdico percebemos que de algum modo, todos já ouviram uma história, seja ela retirada de um livro ou da imaginação de quem a contou, assim percebemos o quanto a história se torna importante na vida de uma criança. Muitos adolescentes descobriram respostas para suas inquietações em livros de romances ou diários. Logo se vê a importância das histórias registradas nos livros, pois são através delas que os leitores descobrem outros lugares, tempos, jeitos de agir e de ser. Contudo, muitos leitores desconhecem a história do surgimento do livro ou mesmo do papel que o compõe. Baseado nesta ideia escolhemos o livro de Pedro Bandeira( O mistério da fabrica de livros) para contar a historia do surgimento do livro, incentivando o leitor o gosto pela leitura, uma vez que o autor relata essa história de maneira agradável e interessante e usa de situações vivenciadas por muitos ao longo de suas vidas.

“O futuro só tem valor se nele podermos garantir a perpetuação do passado”. Pedro Bandeira


Tema: A origem do papel e a história do livro segundo Pedro Bandeira

Tempo de duração: 2 meses

Público alvo: Discentes do 8º Ano da Escola Estadual Major Alexandre Rodrigues.

Ao iniciarmos o projeto foram levantadas as seguintes dúvidas e certezas:

Dúvidas temporárias:

• O que é necessário para produzir um livro?

• O que compõe um livro?

• De onde vem o papel?

• Qualquer pessoa pode ser autor?

Certezas provisórias:

• Existem vários tipos de livros;

• O livro tem capa e autor;

• O livro pode ser fictício ou não;


Objetivo geral:

Despertar no aluno o gosto pela leitura e escrita, tornando-o um leitor crítico e participativo. 

Objetivos específicos:

• Fazer com que o aluno crie e recrie sua história através de sua imaginação;

• Apresentar um livro e identificar os elementos que o compõe;

• Conscientizar os alunos sobre a importância do livro e da leitura;


O tema será trabalhado de forma interdisciplinar, envolvendo os seguintes conteúdos:


• Língua Portuguesa: Leitura e interpretação, produção escrita e conhecer a estrutura do livro.

• Ciências: A transformação do eucalipto em papel;

• Informática: Word, PowerPoint, navegação na Internet, Paint;

• Matemática: Unidade de medidas (Comprimento e tempo).


Metodologia

• Aula no laboratório de informática;

• Visita a biblioteca;

• Produção do livro;

• Divulgação do livro para a comunidade através de panfletos e facebook.

• Tarde de autógrafos;


Recursos

• Computador;

• Livros diversos;

• Internet;

• Panfletos

• Câmera digital;

• Caderno, lápis, borracha, papel sulfite, baú, calendário, foto da pagina inicial do facebook, caixa de musica, celular, baton, perfume, boné, brinco, bola, pendrive e tênis.


Desenvolvimento

1º Momento:

Professor responsável: Santuza Gomes Fróes Souto.

Tempo previsto: 1h/a

· Visitar a biblioteca, para o aluno identificar os diversos tipos de livros e as partes que o compõe.

2º Momento:

Professor responsável: Lilian Socorro Costa Lopes.

Tempo previsto:1h/a

· Roda de conversa com levantamento de hipóteses acerca do titulo “O mistério da fabrica de livros”

3º Momento:

Tempo previsto: 15 dias.

· Os alunos deverão fazer a leitura do livro “O mistério da fabrica de livros” de Pedro Bandeira disponibilizado em PDF.

http://portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/PedroBandeiraOMistrdaFbricadeLivros.pdf

4º Momento:

Professor responsável: Caroline Fabianne Ruas Ribeiro

Tempo previsto: 2 dias

· Orientar os alunos quanto à estrutura de um livro, sua importância e incentivá-los a produção do mesmo.

5º Momento:

Professor responsável: Irenice Pereira Pinto Lima

Tempo previsto: 1h/a

· Debate para definição do tipo de histórias que irão compor o livro a ser produzido, tendo como detonador um baú com objetos do cotidiano (calendário, foto da pagina inicial do facebook, caixa de musica, celular, baton, perfume, boné, brinco, bola, pendrive e tênis) que instigue o aluno na escolha das histórias a serem escritas. O professor irá sugerir ao aluno que pegue um objeto no baú que tenha afinidade com ele ou com a fase vivenciada, ficando a critério do aluno escrever algo relacionado a esse objeto ou não.


6º Momento:

Professor responsável: Santuza Gomes Fróes Souto

Tempo previsto: 3 semanas

· Produção, correção e digitação das histórias

· Usar o Word


7 º Momento:

Professor responsável: Vanda Dias Maia e Irenice Pereira Pinto Lima

Tempo previsto: 1 semana

· Montagem do livro.

8 º Momento:

Professor responsável: Caroline Fabianne Ruas Ribeiro

Tempo previsto: 3 semanas

· Divulgação no facebook e confecção de panfletos para o lançamento do livro.

· Usar a internet e o Paint.

9 º Momento:

Responsáveis: Docentes e discentes.

Tempo previsto: 3h/a

· Lançamento do livro para a comunidade.

Avaliação

· Desempenho dos alunos na produção do livro.


Bibliografia

http://portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/PedroBandeiraOMistrdaFbricadeLivros.pdf

http://pensador.uol.com.br/autor/pedro_bandeira/

segunda-feira, 3 de junho de 2013

PLANO DE AULA ( SÓLIDOS GEOMÉTRICOS)


ESCOLA ESTADUAL MAJOR ALEXANDRE RODRIGUES

Curso: Tecnologias na Educação 100hs

Cursistas: Lilian, Irenice, Caroline e Santuza

Tema: Espaço e Forma

Conteúdo: Sólidos Geométricos

Nível de ensino: Fundamental

Turma: 6º Ano monteiro Lobato

Carga Horária: 2 horas aula

Componente curricular: Matemática

Objetivos:

· Conhecer as características dos sólidos geométricos em figuras e objetos do cotidiano;

· Reconhecer a presença das figuras planas no sólido;

· Explorar a planificação dos sólidos geométricos;

· Construir os sólidos geométricos a partir de figuras planas.

Desenvolvimento da Aula

Primeiro momento:

· Entrega de roteiro para a orientação da pesquisa (em anexo);

· Direcionamento para a sala de informática;

· Pesquisar na internet os sólidos geométricos (20 min).

Segundo momento:

· Retorno à sala,

· Roda de conversa sobre a pesquisa realizada pelos alunos, relacionando as informações contidas na pesquisa com o cotidiano.

Terceiro momento:

· Manusear os sólidos entregues pela professora, comparando-os com objetos do dia a dia.

· Apresentação dos sólidos em PowerPoint

· Planificar os sólidos (professora deverá orientá-los a abrir os sólidos, quando possível, obtendo assim a planificação dos mesmos).

Quarto momento:

· Construção dos sólidos através de planificações (link de onde foram retiradas as planificações em anexo).

Estratégias e Recursos

· PowerPoint;

· Data show;

· Internet;

· Folha A4, cola, tesoura, tinta, pincel, embalagens de produtos que lembram os sólidos;

· Material pedagógico (sólidos geométricos).

Avaliação

A avaliação será realizada a partir das observações do professor sobre a participação individual e seu envolvimento com a proposta, fazendo a análise do conhecimento do conhecimento aprendido pelo aluno sobre a temática.

Anexos

(roteiro da pesquisa)

Pesquisar o que são sólidos geométricos e que figuras do cotidiano nos lembra estes sólidos.

(link de onde foram retiradas as planificações do cubo, paralelepípedo, cone, pirâmide e cilindro).

http://cantinho-da-mat.blogspot.com.br/p/planificacao-de-solidos-geometricos.html

(link sugerido para planificação em tempo real)

http://www.sitiodosmiudos.pt/matematica/default.asp?url_area=E

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA ( SÓLIDOS GEOMÉTRICOS)



Curso: Tecnologia na Educação 100 h – Mirabela-MG

Atividade sugerida para ser realizada no laboratório de informática: Pesquisa

    É grande a dificuldade dos alunos em visualizar as figuras espaciais a partir de figuras planas. Pensando nisso, realizou-se na Escola Estadual Major Alexandre Rodrigues, com os alunos do 6º ano Monteiro Lobato, no dia 20 de maio de 2013 das 9:45 às 11:25 uma atividade sobre formas geométricas espaciais (reconhecendo formas). Pretendendo com isso, que o aluno chegasse a conclusão que grande parte dos objetos que manipulamos no dia a dia são figuras geométricas planas e espaciais, estudadas pela Matemática. A ideia desta aula foi: “aprender fazendo”, pois os alunos puderam comparar, recortar, colar e montar os sólidos geométricos, tornando-se os autores de sua própria aprendizagem. No primeiro momento de posse do roteiro de pesquisa, os alunos se dirigiram ao laboratório para dar inicio aos trabalhos, onde puderam conhecer os sólidos e associá-los as formas geométricas do cotidiano. 

    Ao término da pesquisa os alunos retornaram a sala de aula para socialização da mesma. Eles puderam constatar que a grande maioria dos objetos que manuseamos nos lembra os sólidos geométricos como: a lixeira (cilindro), a CPU e a própria sala (paralelepípedo), o dado utilizado em jogos (cubo), a bola (esfera), as pirâmides do Egito citado em muitos contos matemáticos (pirâmide) e a casquinha de sorvete (cone).

    Terminada a socialização a professora dividiu a turma em grupos e lhes entregou os sólidos e objetos utilizados no cotidiano (caixas, latas, chapéu de aniversário, bolas, cubo mágico, embalagens) para que manuseassem e percebessem as características de cada um. Em seguida foram orientados a abrir os sólidos, se possível, obtendo assim a planificação dos mesmos, onde puderam concluir que a esfera não possui planificação. Após essa etapa a professora passou um slide para melhor compreensão do tema abordado.

    Finalizando a aula os alunos pintaram, recortaram, dobraram e colaram as planificações (disponibilizadas no rodapé) nos locais indicados dando forma aos sólidos geométricos e desenvolvendo a visão espacial e alcançando os objetivos almejados.







quinta-feira, 18 de abril de 2013

TECNOLOGIA NA VIDA E NA ESCOLA


É notável a influência que a tecnologia exerce na vida em sociedade. A nossa forma de comunicar, de relacionar com o outro, de perceber o mundo tem modificado ao longo dos anos, e nas últimas décadas essas mudanças foram mais visíveis. Em meio a essa tempestade de tecnologia da informação há aqueles que resistem as inovações e acabam sendo excluídos digitalmente, por outro lado há aqueles que as utilizam indiscriminadamente. Neste contexto o papel da escola se concentra em diminuir o abismo entre essas posturas.É fato, os recursos tecnológicos estão por toda parte e com eles uma quantidade imensurável de informação que não é poder exclusivo de uma ou outra pessoa. Para nos beneficiarmos destes recursos se faz necessário uma orientação maior no sentido da utilização correta dos mesmos. Assim o mestre vai deixar de ser mestre e assumir o papel de aprendiz.É preciso pensar na escola que desmistifica que trabalhe na formação de educadores e educandos para que a incorporação destes recursos não se dê como um puro e simples acréscimo de novos elementos e sim como integradores efetivos entre a educação e o meio, tornando-se presente e participante da construção de uma nova sociedade.Contudo o sistema educacional reconhece as limitações enfrentadas pelos agentes educacionais, mas vê a necessidade urgente em formar cidadãos autônomos capazes de “aprender, desaprender e reaprender”(Alvin Toffer). Essa dinâmica de aprender, desaprender e reaprender é o retrato da sociedade vigente que requer do sujeito soluções rápidas e criativas para os problemas da vida e do trabalho.

NAVEGANDO EM BUSCA DO CONCEITO DE HIPERTEXTO


                                        
Navegar livremente é uma boa experiência, permite ao internauta descobrir novos caminhos, novos saberes. A ele é delegado o poder de escolha, as inúmeras possibilidade de percurso oferecidas ao leitor complementam o texto principal. A cada link clicado uma nova página se abre e a decisão é do leitor em seguir adiante ou não. A navegação a deriva exige atenção redobrada por parte do usuário, para que o foco de pesquisa não seja deslocado para assuntos diversos que embora seja de interesse do pesquisador, mas não se define como complementar.

Aparentemente a terminologia hipertexto parece um termo recente, mas a pesquisa na busca do conceito deste termo revelou grandes descobertas. Autores que versam sobre o assunto concordam que a propagação do termo se deu com o advento da internet, mas vários escritores do passado já faziam uso do hipertexto em seus escritos. Os primórdios do hipertexto podem ser associados a uma idéia de Agostinho Ramelli cuja proposta era permitir a consulta simultânea de vários livros. A “roda de leitura” deste mesmo autor criada em 1588 é um exemplo disso.

Portanto pensar no uso do computador, bem como o do hipertexto no contexto da educação não é tarefa tão simples, embora, hoje, em razão da força com que se impõem no espaço educativo as ferramentas ligadas à informática, tal tema venha sendo intensamente pautado nas agendas, quer daqueles que se dedicam a buscar soluções técnicas para os problemas do ensino, quer daqueles que se preocupam (e estes em menor número) com uma visão mais ampla das questões relacionadas à educação.